Então, quando chegar o fim da tarde de um domingo,
Escreverei nossos nomes na areia.
Pegarei todos os meus sonhos
E jogarei à brisa do parque,
Recitando meus desejos e vontades:
Que minhas mãos se prendam em seus dedos.
Que eles sejam como laços
(não os de fita, mas de ternura):
Bonitos, fortes e indissolúveis.
Que nossas mãos que se encontraram espalmadas
Se entrelacem e nossos dedos se percam
Pelos fios dos cabelos,
Pelos anos que vamos contar juntos,
Pelas páginas dos livros folheados,
Pelas músicas que serão tocadas,
Pelas promessas feitas e cumpridas,
Pelas listas de compras do mercado,
Pelos carinhos desmedidos,
Pelos sentimentos emaranhados
Que se desprendem de nós
E nos prendem, novamente, em nós mesmos.
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