Abandonando o
cais,
Lanço-me no
sem fim azul
Como um navio
que escorrega no mar.
Ele percebe a
beleza, a força,
Mas não pode
prever a profundidade.
Por isso só
segue nas horizontais.
Porque não
saberia lidar
Com o que
desconhece.
Talvez seja
medo.
Talvez
despreparo.
Um quê de
insegurança.
Um muito de vontades
aplacadas
Pelo sussurro
do vento
Que dá
calmaria, mas alerta:
Seu naufrágio
é necessário.
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