Olhos fechados, corpo imóvel.
Só um respiro negava a morte.
O tempo escorria entre os cabelos
Ganhava o rosto e o colo
E o viço das cores já havia esmorecido.
Mas, até para morrer há um tempo
E esse não era chegado.
Chegada era a hora de se abrir,
Dos olhos buscarem além:
Uma nova vida de promessas,
De memórias por construir
Como quem já conhece o futuro
Não por ter estado lá
Mas por deseja-lo em profundo.
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