Alimenta-me com o que me agrada.
Oferece-me sua sombra fresca,
Seu colo em dias de agitação,
Sua voz chamando meu nome.
Sabe bem ao que me rendo,
A recompensa que espero,
A lealdade que disponho.
Mas, paradoxo destino,
É entre suas frestas que corro,
Cão fugidio entre suas pernas.
Um misto dócil e selvagem,
De quem quer ficar e partir.
Não me venha com afagos
Nem duras penas.
Venha com liberdade:
Posso não querer mais fugir.
Um dia.
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