Você matou à queima roupa
Um tanto de amor-menino.
Que começava a tatear suspiros.
Que já tinha lugar cativo.
Que reluziu seu peito aberto,
Cabelo ao vento,
Desfeito de armadura.
E você armado, preparado...
Pronto para atacar
A qualquer movimento subversivo de carinho.
E você atirou, silencioso, certeiro,
Quase injusto.
E há um tanto de amor falecido,
Outro tanto resistente, contido,
Em frangalhos, se reconstruindo.
E a armadura vai voltar ao seu lugar
Pra esconder cicatrizes e dores
Que parte do amor ainda vive?
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