É que me saltam a exigir atenções
Um sem fim de sentimentos.
Crianças indóceis:
Ora medrosas, ora mimadas,
Descontroladas.
E fazem de mim poeta
Em horas pouco tristes ou amarguradas,
Outras tantas felizes e apaixonadas.
De todo modo é uma explosão:
Do muito (que quero)
E do pouco (que revelo).
Escrevo. Confesso. Revelo.
Estampo num cartaz
E colo em sua porta
Reformo o pensar sobre mim e ti
E oscilo. E espero. E oro.
Tenho teses tantas que parecem um rosário.
Mas, o oratório está abandonado:
Só me interessa a vela acesa,
Ardendo, aquecendo, iluminando.
Sagrado fogo da perdição e salvação
Sagrado fogo que carrego.
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