Da fresta da porta do quarto
Entrevejo o sofá amarelo,
Almofadas vermelhas, vinho.
Minhas penas cruzadas sobre o veludo
A vitrola sem data com música antiga
E seu tapete me convidando à entrega.
Ainda nem saiu do trabalho
E já estou à sua espera.
Vou bagunçar a sua estante
E debruçar em sua janela
Gosto de ver as estrelas
Que me traz na ponta de seus dedos.
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