sábado, 21 de março de 2020
Porto
Ali, deitada, sou ilha
Guardiã de afluentes
Que deságuam em mares sem nomes,
Que desperdiçam-se enquanto não matam sedes.
Ali, deitada, sou ilha
No meio que caminho
Que julgou conhecer,
Mas, perdido, não sabe se vai ou fica,
Se adentra ou volta.
O que o impede de enveredar-se?
Ali, deitada, sou ilha
Deixe de ser barco à deriva
Aporte-se.
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