Abandonei minhas tempestades
Quando encontrei seus sorrisos-sóis
Desde então, bebo a brisa de sua presença
Sofro angústias de sua ausência:
É quando sou levada por um delicado furacão
De arrebatamento e saudades
De lembranças quentes, arrepios tórridos.
Fecho os olhos e recorro às noites
Nelas transito entre os tempos
E salto para o passado em que sou mais que perfeita:
Tenho montanhas escaladas por sua língua
Cavernas que lhe abrigam sob estrelas
E de sua boca recebo sensações que mordem,
Que invadem meus limites de dor e prazer
Que inflamam meus desejos
E os misturam com bem-querer.
Se abro os olhos, volto a viver:
Despeço-me de você
Convivo com a falta.
Deixo, então, os olhos fechados,
Relembrando, revivendo, regozijando
Os momentos que tive de puro renascer.
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