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sábado, 24 de novembro de 2018

Sob as brumas do tempo




Eu não sabia nada do mundo
O mundo não me sabia, 
Mas eu pari os seres,
As luzes, as cores.
Sou a guardiã da vida!
Aos poucos, sacerdotisa, deusa
Árvore frondosa
Sempre mãe, aquela que nutre.
Feroz, protetora, amor-ardente
Minha força causou medo:
Queimaram meus sonhos,
Afogaram meus planos,
Rebaixaram meu papel...
Mas eu sou o próprio tempo em movimento!
Olhei o passado e despertei
Renasci
Resisti às brumas do tempo
Às mãos que tentaram me calar
Sou hoje amplitudes
E o mundo todo é meu lugar






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