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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Abraços III









Uns braços, seus braços… Abriram-se pra mim em um abraço. 

Mostraram-se em segurança e deixaram corações expostos que por pouco não se tocaram ali no meio daquela sala, bateram colados, descompassadamente se encontrando, numa cumplicidade quase clandestina e, talvez, por isso quase encantada.
Ali, poderiam se sentir no meio do mundo e, no meio do dia, parou por instantes toda a correria e eu que era passarinho assustado, acuado e desconfiado, tremi, mas em pouco tempo ganhei força pra voar.
Ali no meio do dia, meus braços, teus braços, nossos abraços, laços que nos prenderam em nós mesmos, um emaranhado confuso que envolvia mãos e dedos numa eternidade finita.
O tempo no relógio não parou, o mundo lá fora não mudou, mas a agonia e a solidão que me pareciam intermináveis aos poucos foram se dissolvendo.
Ali, no meio do mundo tive alento, recebi carinho, apoio de que sairam de uns braços e me encheram a alma...

4 Comentários:

Anônimo disse...

Queria um braço pra me envolver em um abraço e esquecer a vida lá fora...
Você está mega inspirada ultimamente, acho que a solidão lhe faz bem... rsrs
Bjs Z

Madney Bundish disse...

Esse tema te daria uma bela e sutilmente erótica poesia... Já reparou a recorrência de uns braços nas escrituras por ai?
;D

Dy Eiterer disse...

Oi, z!
Preciso de abraços todos os dias, mas não os tenho tido...

aí me lembro e escrevo as sensações que sinto ao ser abraçada...

se as pessoas soubessem o quanto me faz bem ganhar um abraço me abraçariam o tempo todo!

é... a solidão tem seu lado bom, me dá uma dose de tristeza e liberdade e extrapola os sentimentos que teimam em sair pela ponta da caneta...

mas afirmo: não é muito bom, não... daria tudo pra não me sentir tão sozinha...

Dy Eiterer disse...

Oi, Madney!

é uma pena eu não ser boa com poesias!
já até arrisquei. tenho umas quatro ou cinco, mas são todas muito ruins.

as prosas já não são tão boas, imagine os versos! rs

é como eu disse para a z: preciso de abraços e descreve-los é uma forma de relembrar as sensações que certos braços me dão ao se enroscarem no meu pescoço...

obrigada por vir por aqui sempre e sempre!

beijo!

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