Não tenho as cores de um verso.
Por vezes, aproximo-me das cores do céu:
Laranja-avermelhado de paixões
Que invadem meu corpo-substantivo
Permeando-me de adjetivos.
Palavras tantas que me perco:
Derramo sussurros intensos
Com poucos significados literais,
Mas profundamente sinceros
Porque traduzem lampejos de vida,
Lampejos de luzes,
Entregas de prazer e poesia.
A arte colore céus em fins de tarde
E eu sofro de aquarelas em suas mãos.