De tanto beber o tempo, se amansava.
De tanto caminhar, estava dormente.
Subia-lhe uma falta de esperança
Que aniquilava a alma
E adormecia o coração:
A cada silêncio, um novo deserto.
E, desatenta aos sinais, parecia flutuar
Entre suas vontades de amanhecer em lençois,
De acordar naqueles braços.
Até ontem era só certezas.
Agora, entrega-se.
Sente muito
E quer um porto seguro pra adormecer.
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