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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Noturna II

 



É sobre essa vontade

De saber seu cheiro,

De folhear seus livros,

De me amansar em seu peito.

Eu que sou tempestades,

Que me dizem selvagem,

Dormiria em seus braços

E aceitaria o amanhecer,

Mesmo sendo noturna.

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