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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Fins de tardes

 





Não tenho as cores de um verso.

Por vezes, aproximo-me das cores do céu:

Laranja-avermelhado de paixões

Que invadem meu corpo-substantivo

Permeando-me de adjetivos.

Palavras tantas que me perco:

Derramo sussurros intensos

Com poucos significados literais,

Mas profundamente sinceros

Porque traduzem lampejos de vida,

Lampejos de luzes,

Entregas de prazer e poesia.

A arte colore céus em fins de tarde

E eu sofro de aquarelas em suas mãos.

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