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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Pensar Alturas

 




Antes, tudo era queda.

Pensava em alturas e tombos.

O corpo caído no chão, cacos.

Meus desejos flutuando nas escuridão,

Sussurrados num silêncio atordoante 

A boca entreaberta de ventanias

Um tanto de sopro outro de furacão.

Esbravejando minha pouca sorte,

Contando sombras e noites.

Agora, é queda livre.

Vôo abandonado em por do sol

Penso alturas e incandescências

E deixo o corpo pousar no chão

Onde quer que seja, onde que queira

Não mais fogo contido,

Mas incêndios provocados.

Sou chama viva.


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