Sabes de mim parte pouca
Margem esquerda dobrada
Sabes de mim quase nada
Como se eu fosse beira rasa de um rio
E imagina-me tua:
Despida, desfeita, um desatino,
Mas pouco sopra teus redemoinhos,
Teus pés-de-vento pelo caminho.
Que posso eu fazer em teu favor?
Já acendi fogueiras,
Já deitei meu corpo na esteira,
Já descrevi a ti meus mapas
Enquanto contava estrelas
Em noite de nenhuma lua cheia.
Seguem as estações, brotam os saberes
Mas, fruta madura a ser mordida
Parece ser conhecida apenas em brincadeiras.
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