Até as
fortalezas que mais parecem impenetráveis um dia correm o risco de serem ameaçadas
e se vacilam, podem ser invadidas. É nessa hora que o que temos são só
incertezas.
É quando a
torre cai que o coração gela e nesse momento o que resta é a confissão que é
igual para todos. É quando nos pegamos surpreendidos que declaramos nossa
insegurança quase que em tom de oração:
Sou agora só
arrepios e tremor.
Sou agora só
incertezas e vontades.
Sou agora tudo
o que queria sem saber se é a hora.
Sou só medo e
esse medo me enche, me transborda e me impulsiona.
Sou um
emaranhado das respostas que sempre busquei sem saber se tenho as perguntas
certas.
De repente
perdi-me em silêncios, mas por dentro, o coração grita.
Minh’alma se
agita: sinto-me como um furacão.
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